poesia às escuras
Sinto os monstros na minha cabeça.
Ouço cordas, ouço a minha agonia,
lembra-me o negativo de mim
para que nunca o esqueça.
Sinto-me perdida, presa a um tornado
Vejo o meu espírito a ser arrastado.
Penso em parar. Penso em desistir.
Penso em nunca voltar para não existir,
não insistir.
Tudo é demais.
Tudo é acelerado, desconjugado
Tudo consome o melhor que há em mim.
Podia não ter escrito...
Tinha enlouquecido.
Tinha sido.
Ouço cordas, ouço a minha agonia,
lembra-me o negativo de mim
para que nunca o esqueça.
Sinto-me perdida, presa a um tornado
Vejo o meu espírito a ser arrastado.
Penso em parar. Penso em desistir.
Penso em nunca voltar para não existir,
não insistir.
Tudo é demais.
Tudo é acelerado, desconjugado
Tudo consome o melhor que há em mim.
Podia não ter escrito...
Tinha enlouquecido.
Tinha sido.
O sonho da razão produz monstros. - Goya, 1799
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