Sunday, March 09, 2008

«Merda! Estou lúcida!»

Estou tão lúcida. Parece que a etimologia não engana, o adjectivo «lúcida» vem de luz, e arrisco me a dizer que a luz vem da lúcida. Ela é um farol que projecta focos de clarividência. O que é claro está iluminado, e o que é evidente tem substância. É bom. E também é substancialmente claro, que quando a lúcida vai à rua, as coisas ficam na casa dela às escuras. Todo o mundo que não está no caminho dela, está à sombra. Mais um confortável mito, o da lucidez.